"Livro dos cantos potentes", declarado em paredes do Egito, diz:
"O teu nome é mais poderosos que os nomes dos deuses... O nome do deus sentado na tua barca.
Oh, barqueiro, detém teu remo, vira-te e olha nos olhos daquele que vive no centro da tua barca."
Existe algo divino no centro da nossa barca e nós estamos remando alienados. Em algum momento, devemos parar, olhar para trás, ver quem somos, ver quem é o dono da barca, ver quem é o passageiro... Caso isso aconteça com destreza, enxergamos a nós mesmos! Passamos então a nos respeitar mais e não enfiaremos essa barca em qualquer canto, lodaçal, porque há um ser divino dentro dela.
Percebe que essa visão é "respicere", é saber ver? E você passa a se respeitar.
- Não posso levar minha barca a qualquer lodaçal, tem um passageiro divino dentro dela. Eu me respeito. Sei o que sou, ainda que o vislumbre só de vez em quando!
É aí que começamos respeitar o outro, enxergar de uma forma mais humana, profunda, porque sabemos que existe algo dentro de nós e começamos a acreditar que podemos encontrar isso nos demais.
Senão somos meras cascas. Por que deveria eu respeitar cascas?
(Insight vindo de estudos + meditação)